quarta-feira, 29 de julho de 2015

Fica bem, menina! - Iandê Albuquerque


Vou te escrever uma carta, menina! Te aquieta pra ler.

Antes de começar, quero te dizer que essa carta é sobre o quão bonito é amar mas também, sobre o quanto doloroso é ter que pausar e tirar o filme na melhor parte, principalmente quando nos identificamos com os personagens, quando parece que rolou a química, a física e que todas as outras reações parecem justificar o que sentimos, quando o horóscopo parece torcer pra que tudo dê certo, quando todas as poesias boas do mundo e todo o mar de músicas parece seguir a barca da gente. Essa carta é sobre ser surpreendido e sobre evoluir sem se culpar, nem culpar o outro. É sobre você e principalmente, sobre abandonar uma pessoa antes de feri-la. É sobre as tantas sensações que sentimos e sobre os sorrisos tão bonitos que roubamos sem querer e que também nos roubaram um dia. É sobre ter acreditado até onde deu, mas precisamos dar adeus porque às vezes ir embora machuca menos do que ir até onde não deveríamos. Essa carta é sobre ter que partir pra não continuar e, talvez, desacreditar por algum motivo, ou talvez por nada. É sobre aceitar o momento do outro e saber que as pessoas, podem escolher a qualquer momento não mais continuar com a gente, porque as pessoas são livres, sempre foram. A gente precisa se preparar pra isso, aceitar isso e o mais importante, não se prender a isso. Essa carta é sobre amar as melhores lembranças e ir embora antes que as piores cheguem.

É, moça. Cê já deve saber: amor não se acaba, se vai. A gente leva amor na bagagem e não pesa. Amor não necessariamente precisa ficar pra que a gente perceba que foi amor. Ele pode partir também, mas certeza, um pouco dele vai ficar. Ele pode tentar sumir da tua vida, mas até o escuro debaixo dos teus pés guardará um pouco. Amor fica na poltrona do cinema, em todos os bancos que vocês já sentaram, em todas as esquinas que pararam pra conversar, em todos as mesas de um bar e até no banheiro do restaurante que vocês comemoraram um mês de namoro. Depois tudo isso acalma, passa a não fazer aquele sentido tão forte quanto costumava ter. O amor não é essas tantas expectativas que depositamos e esquecemos de viver os momentos que tínhamos pra serem vividos. Amor é cuidar agora, comemorar agora, viver agora e nunca deixar pra depois.

Aceita menina, que o amor se vai como o teu se foi. E nunca, jamais, diz pra alguém que cê chora por não ter sido amor. Por favor, não se culpe e também não culpe ninguém. O amor aterriza na gente, mas pode voar. O amor chega, mas pode não ficar. Amor cumpre com todos os sonhos, realiza todos os desejos, executa todas as suas fases. Se ficou alguma coisa pra ser feita, isso não foi culpa dele. Amor é apenas um primeiro gole, o que já é suficiente pra envolver a gente em outros braços. Se amor é abraços e envolvimento, ele pode ser também, um tchau, um lamento por não poder ficar pro café da manhã.

Se não deu, abrimos os braços pra nós mesmos e paciência! Dói pra caramba, concordo. Mas olha só, menina. Agora é hora de ir. Cê chegou em sua estação e é hora de se reinventar e torcer pra que ele se reinvente também. Vai e leve contigo células do músculo estriado cardíaco. Leva mesmo com as contrações involutórias e que ele sempre te bombeie felicidade e sorrisos, mesmo que não sejam mais pra ele. Que você não perca o brilho dos seus olhos que, certeza, ela tanto enxergou enquanto estava do teu lado. Que seus dias não se cruzem com os dele, mas se cruzar… Não desmonta, por favor! Pensa no trabalho que deu pra se montar toda. Pensa em cada bloquinho que agora faz parte de você, que você precisou reconstruir quando ele se foi. Pensa em cada pedaço que serviu pra você encontrar o sentido de viver e ser a própria vida e o quanto cê demorou pra se inteirar. Cê tá inteira, só não tá bem. E se algum dia cê lembrar daquele moço, aquele que leu as tuas contra-indicações e até gostou, mas não levou pra casa. Lembra dele com sorriso no rosto e bochechas boas pra se apertar. Lembra, mas com o peito cheio e farto de razões pra dizer: ''Você foi amor, mas escolheu não ficar mesmo com o espaço que te dei''. Lembra do sorriso maroto que ele tinha e ele lembrará de todas as vezes que te empurrou com o ombro e sorriu pra você como se te dissesse em silêncio: caralho, não acredito que te tenho. Lembra que ele torceu pra você, se isso foi sincero, não sei bem te dizer. Mas fica bem, menina, e agradece porque você consegue ser inteiramente feliz nesse mundo, com ou sem ele.Vou te escrever uma carta, menina! Te aquieta pra ler.

Antes de começar, quero te dizer que essa carta é sobre o quão bonito é amar mas também, sobre o quanto doloroso é ter que pausar e tirar o filme na melhor parte, principalmente quando nos identificamos com os personagens, quando parece que rolou a química, a física e que todas as outras reações parecem justificar o que sentimos, quando o horóscopo parece torcer pra que tudo dê certo, quando todas as poesias boas do mundo e todo o mar de músicas parece seguir a barca da gente. Essa carta é sobre ser surpreendido e sobre evoluir sem se culpar, nem culpar o outro. É sobre você e principalmente, sobre abandonar uma pessoa antes de feri-la. É sobre as tantas sensações que sentimos e sobre os sorrisos tão bonitos que roubamos sem querer e que também nos roubaram um dia. É sobre ter acreditado até onde deu, mas precisamos dar adeus porque às vezes ir embora machuca menos do que ir até onde não deveríamos. Essa carta é sobre ter que partir pra não continuar e, talvez, desacreditar por alguma motivo, ou talvez por nada. É sobre aceitar o momento do outro e saber que as pessoas, podem escolher a qualquer momento não mais continuar com a gente, porque as pessoas são livres, sempre foram. A gente precisa se preparar pra isso, aceitar isso e o mais importante, não se prender a isso. Essa carta é sobre amar as melhores lembranças e ir embora antes que as piores cheguem.

É, moça. Cê já deve saber: amor não se acaba, se vai. A gente leva amor na bagagem e não pesa. Amor não necessariamente precisa ficar pra que a gente perceba que foi amor. Ele pode partir também, mas certeza, um pouco dele vai ficar. Ele pode tentar sumir da tua vida, mas até o escuro debaixo dos teus pés guardará um pouco. Amor fica na poltrona do cinema, em todos os bancos que vocês já sentaram, em todas as esquinas que pararam pra conversar, em todos as mesas de um bar e até no banheiro do restaurante que vocês comemoraram um mês de namoro. Depois tudo isso acalma, passa a não fazer aquele sentido tão forte quanto costumava ter. O amor não é essas tantas expectativas que depositamos e esquecemos de viver os momentos que tínhamos pra serem vividos. Amor é cuidar agora, comemorar agora, viver agora e nunca deixar pra depois.

Aceita menina, que o amor se vai como o teu se foi. E nunca, jamais, diz pra alguém que cê chora por não ter sido amor. Por favor, não se culpe e também não culpe ninguém. O amor aterriza na gente, mas pode voar. O amor chega, mas pode não ficar. Amor cumpre com todos os sonhos, realiza todos os desejos, executa todas as suas fases. Se ficou alguma coisa pra ser feita, isso não foi culpa dele. Amor é apenas um primeiro gole, o que já é suficiente pra envolver a gente em outros braços. Se amor é abraços e envolvimento, ele pode ser também, um tchau, um lamento por não poder ficar pro café da manhã.

Se não deu, abrimos os braços pra nós mesmos e paciência! Dói pra caramba, concordo. Mas olha só, menina. Agora é hora de ir. Cê chegou em sua estação e é hora de se reinventar e torcer pra que ele se reinvente também. Vai e leve contigo células do músculo estriado cardíaco. Leva mesmo com as contrações involutórias e que ele sempre te bombeie felicidade e sorrisos, mesmo que não sejam mais pra ele. Que você não perca o brilho dos seus olhos que, certeza, ela tanto enxergou enquanto estava do teu lado. Que seus dias não se cruzem com os dele, mas se cruzar… Não desmonta, por favor! Pensa no trabalho que deu pra se montar toda. Pensa em cada bloquinho que agora faz parte de você, que você precisou reconstruir quando ele se foi. Pensa em cada pedaço que serviu pra você encontrar o sentido de viver e ser a própria vida e o quanto cê demorou pra se inteirar. Cê tá inteira, só não tá bem. E se algum dia cê lembrar daquele moço, aquele que leu as tuas contra-indicações e até gostou, mas não levou pra casa. Lembra dele com sorriso no rosto e bochechas boas pra se apertar. Lembra, mas com o peito cheio e farto de razões pra dizer: ''Você foi amor, mas escolheu não ficar mesmo com o espaço que te dei''. Lembra do sorriso maroto que ele tinha e ele lembrará de todas as vezes que te empurrou com o ombro e sorriu pra você como se te dissesse em silêncio: caralho, não acredito que te tenho. Lembra que ele torceu pra você, se isso foi sincero, não sei bem te dizer. Mas fica bem, menina, e agradece porque você consegue ser inteiramente feliz nesse mundo, com ou sem ele.





Esse moço escreve muito bem, é um ótimo autor e merece todo o reconhecimento!

terça-feira, 28 de julho de 2015

Tiê - A Noite (La Notte)



Palavras não bastam, não dá pra entender
E esse medo que cresce não para
É uma história que se complicou
Eu sei bem o porquê

Qual é o peso da culpa que eu carrego nos braços
Me entorta as costas e dá um cansaço
A maldade do tempo fez eu me afastar de você

E quando chega a noite e eu não consigo dormir
Meu coração acelera e eu sozinha aqui
Eu mudo o lado da cama, eu ligo a televisão
Olhos nos olhos no espelho e o telefone na mão

Por tanto que eu te queria o perto nunca bastava
E essa proximidade não dava
Me perdi no que era real e no que eu inventei
Reescrevi as memórias, deixei o cabelo crescer
E te dedico uma linda história confessa
Nem a maldade do tempo consegue me afastar de você

Te contei tantos segredos que já não eram só meus
Rimas de um velho diário que nunca me pertenceu
Entre palavras não ditas, tantas palavras de amor
Essa paixão é antiga e o tempo nunca passou

E quando chega a noite e eu não consigo dormir
Meu coração acelera e eu sozinha aqui
Eu mudo o lado da cama, eu ligo a televisão
Olhos nos olhos no espelho e o telefone na minha mão

quinta-feira, 9 de julho de 2015

Cupidon, le Film

Quem nunca se distraiu no horário de trabalho?
Nesse caso o cara é nada mais nada menos que o cupido.
Num dia ótimo para não fazer nada eis que surge trabalho e a pessoa simplesmente se distrai e joga duas flechas em um mesmo rapaz. Resultado? Criou um narciso. Mas, para tentar consertar, lançou a flecha para um novo alvo. E eis que criou um grande problema.

Mas calma.. estamos falando sobre Cupidon, le Film que é uma produção muito fofa francesa criada por Simon Bau, Clémentine Choplain, Marie Ecarlat, Benoît Huguet, Julien Soulage.

Você vai se encantar por este cupido trapalhão… e vai entender muita coisa que de repente aconteceu com você!
Segue o link da página oficial:  Página Oficial!


Moral da história:

Cuidado com as distrações!