Um dia...

Um dia alguém vai se apaixonar pelo seu sorriso por mais sem graça que ele possa lhe parecer.
Alguém vai precisar ouvir a sua voz antes de adormecer e querer o seu bom dia para começar bem.
Um dia alguém irá querer compartilhar as suas dores e que também tentará trazer um pouco de alívio.
Esse alguém também tentará aceitar as suas falhas e imperfeições, que vai perdoar os seus maus entendidos e respeitar os seus silêncios mesmo que não entenda e que precise te ouvir.
Alguém com quem você poderá até ter…os maiores desentendimentos, as brigas exageradas, mas nunca irá embora (permanecerá até mesmo naqueles momentos em que até você irá se cansar das suas próprias manias e maus jeitos).
Alguém cuja a palma da mão, você terá decorado cada detalhe e cravado a marca dos seus dedos entrelaçados.
Alguém de quem você saberá as manias mais bobas, os gostos mais estranhos, as pintas, cicatrizes e todas as marcas existentes em seu corpo.
Um alguém que fará você chorar e vice-versa, porém, que terá um abraço que acolherá todos os erros. Alguém que talvez te odeie um dia e ame no outro - ou no mesmo -, mas que invada diariamente o seu corpo de sensações únicas.
Um alguém que irá te levar junto toda vez que precisar partir, e que te faz oscilar entre a vida e a morte em poucos segundos de amor.
Um alguém cuja alma te pertence desde sempre, um alguém que você espera sem nem ter a certeza de que ele existia.
Um dia um encontro marcará o que somente os olhos registrarão, e você terá certeza que era pra ser.
Um dia, inesperadamente, alguém anulará o resto do mundo para você, alguém que vai dominar seus pensamentos, suas vontades, seus desejos, alguém que será o motivo dos seus sorrisos.
E você descobrirá, rapidamente, que esse alguém não poderia ser de mais ninguém, e nem você...

Encontros

Encontros imprevisíveis.

Com pessoas improváveis

Em lugares impossíveis

Talvez seja uma coincidência.

Mas será mesmo que coincidências existem?

Pode ser a vida tentando nos mostrar algo que está além do nosso entendimento.

Ou quem sabe o destino querendo nos pregar uma peça.

Mas na realidade o significado nem interessa.

Só nos resta aceitar a situação e parar de andar na contramão

Talvez não seja uma questão de escolha, mas sim se deixar levar para onde a vida nos guiar.

Nunca saberemos realmente onde devemos ir, meu lugar pode não ser aqui, assim como pode nem existir um lugar para onde eu possa fugir.

O que realmente importa são os motivos que nos fazem ficar, os encontros acontecem sem se esperar.

Encontros que nos mostram que estamos próximos de onde realmente deveríamos estar.

Talvez esse seja o motivo dos nossos caminhos terem se cruzado nesse momento.

Tão impossível, era tão imprevisível, totalmente improvável, mas aconteceu...

Era tão imprevisto, mas tornou-se muito importante.

O destino quis assim...

A vida nos guia

As razões aparecem

E os encontros acontecem.

Quem Dera...

Hoje eu acordei  e impensavelmente seu nome escapou por meus lábios, assim como se fosse um sopro da esperança de que ao abrir os olhos iria te encontrar ao meu lado.

Que mania mais terrível é essa de acordar te chamando, mesmo sabendo que você não está aqui.

Talvez seja essa mania de ficar sonhando, imaginando, tudo me leva ao doce sonho de ter você por perto.

Nos sonhos tudo parece tão bonito, os nossos momentos são tão perfeitos, parecem tão doces e eternos.

Pq será que  realidade parece estar tão distante?

Vivo sonhando acordada, quando me deito os pensamentos dominam minha mente, pego no sono e mais uma vez sonho com você.

Acordo te chamando, acreditando realmente que meus sonhos são capazes te te trazer até aqui.

Quanta inocência acreditar ou sequer sonhar que ao acordar você estaria aqui me olhando despertar, que ao me ver abrindo os olhos você sorriria e me desejaria bom dia, o melhor de todos os dias que já vivemos e assim seriam todos os nossos dias, um dia após o outro, um dia melhor que o outro.

Eu e os sonhos, como explicar?

Hoje eu sonhei, talvez tenha sido o passado voltando a me assombrar.
Mas devo confessar que eu gostei.
Em meio a muitos sonhos malucos e coisas desconexas e inconstantes você me apareceu.
Já não era o mesmo de antes, agora havia uma pressa incessante de viver que transbordava em seu olhar.
Parecia não querer perder mais tempo.
Suas frases tinham uma objetividade que eu jamais havia visto, mais rude, já não tinham aquela doçura de antes.
Fiquei por alguns minutos te olhando surpresa, até que pudesse falar alguma coisa que fizesse sentido.

Você aqui?

Pois é, senti saudade... Você não?

Acho que podemos dizer que ambos sentimos saudade, mas a distância foi boa para você, assim como também foi pra mim.

Não queria que tivesse sido assim, nós éramos tão bons juntos. Não éramos?

Sim, nós éramos quando não estávamos nos ferindo ou sofrendo em silêncio para tentarmos não acabar com a proximidade que existia, aceitávamos muita coisa em silêncio com medo de que algo nos afastasse para sempre.

Como foi esse tempo pra você?

Foi difícil, tive que vencer muitas batalhas internas, declarei guerra contra os sentimentos, lutei contra as lembranças e tudo o que me levava até você. Por muitas vezes pensei em entregar as pontas e simplesmente me sentir uma derrotada (como no fundo sempre pensei ser), mas me dei conta que só me faria mal.
Mas e como foi pra você esse tempo?

Não foi fácil, mas acho que me sai bem, por vezes senti vontade de saber como estava, pensava em você, tentava imaginar o que você estava fazendo, pensava em como você estava se sentindo... Ficava imaginando se deveria te ligar, te mandar um e-mail ou qualquer coisa só para que soubesse que pensei em você, mas de tanto pensar acabava desistindo.
Sabia que depois de tudo o que vivemos esse tempo era inevitável, que depois de tudo merecíamos uma trégua, afinal essa nem era a primeira .

Apesar de doloroso o tempo sempre nos ajudou, era enlouquecedor não ter notícias, não saber se você estava se alimentando, se não havia se machucado novamente, mas era muito pior brigar por motivos bobos ou ficar por perto com as dúvidas rondando e atormentando nossas mentes.

É eu odiava brigar e depois ficar imaginando se teria volta, se iríamos nos acertar, eram sempre tantas dúvidas pairando sobre nossas cabeças, além da impressão de que a qualquer momento uma briga boba colocaria fim em tudo aquilo que havíamos construído.

A saudade esteve ao meu lado todo esse tempo, me fazendo lembrar a cada segundo de todos os momentos .

Mas e agora? Eu estou aqui!

Agora? 
Bom, eu estou tentando arranjar um sentido para minha vida, depois de você tudo perdeu a graça. O trabalho que eu gostava tanto e  me fazia ocupar a mente agora é apenas mais uma tarefa que tenho que cumprir.

Mas...

Não precisa falar, acho que entendi o que quer saber, na verdade não sei como será agora. Só sei que quando fecho os olhos só consigo imaginar aquele abraço que um dia você prometeu me dar. 
Não sei te dizer como será agora, nem sei como chegamos até aqui, só sei que não foi assim que imaginamos e planejamos.

É... Acho que fazer com que os planos se concretizem nunca foi nosso forte mesmo.

Sem revisão (por falta de tempo)

Primeiro de tudo

A primeira amizade precisa ser consigo mesmo,
mas muito raramente se encontra uma pessoa que seja amistosa consigo mesma.
…..Ensinaram-nos a condenar a nós mesmos. O amor-próprio foi considerado como um pecado. Não é.
Ele é a base de todos os outros amores, e é somente através dele que o amor altruísta é possível.
Como o amor-próprio foi condenado, todas as outras possibilidades de amor desapareceram.
Essa foi a estratégia muito ladina para destruir o amor.
É como se você dissesse a uma árvore: “Não se alimente da terra, isso é pecado.
Não se alimente da lua, da chuva, do sol e das estrelas; isso é egoísmo.
Seja altruísta, sirva outras árvores”.
Parece lógico, e esse é o perigo.
Parece lógico: se você deseja servir os outros, sacrifique-se; servir significa sacrificar-se.
Mas, se uma árvore se sacrificar, ela morrerá e não será capaz de servir nenhuma outra árvore;
de maneira nenhuma será capaz de existir.
Ensinaram-lhe: “Não ame a si mesmo”. Essa foi praticamente a mensagem universal das pretensas religiões organizadas.
Não de Jesus, mas certamente do cristianismo; não de Buda, mas do budismo -
de todas as religiões organizadas, este foi o ensinamento: condene a si mesmo, você é um pecador, você não tem valor.
E, por causa dessa condenação, a árvore do ser humano se retraiu, perdeu o brilho, não pode mais festejar.
As pessoas vão dando um jeito de se arrastar, não têm raízes na existência – estão desenraizadas.
Elas estão tentando prestar serviço aos outros e não podem, porque nem foram amistosas consigo mesmas.
……Eu não tenho nenhuma condenação, não crio nenhuma culpa em você.
Eu não digo: “Isto é pecado”.
Eu não digo que o amarei só quando você preencher certas condições.
Eu o amo como você é, porque essa é a maneira que uma pessoa pode ser amada.
Eu o aceito como você é, porque sei que esse é o único modo que você pode ser.
É assim que o todo desejou que você fosse. É como o todo destinou-o a ser.
Relaxe e aceite-se e alegre-se – e então vem a transformação.
Ela não vem através de esforços.
Ela vem pela aceitação de si mesmo com tal profundidade de amor e felicidade, que não há nenhuma condição, consciente, inconsciente, conhecida, desconhecida.
O amor é alquímico. Se você se amar, a sua parte feia desaparece, é absorvida, é transformada.
A energia é liberada daquela forma.
Todas as coisas chamadas de pecado simplesmente desaparecem.
Eu não digo que você tenha que mudá-las; você tem que amar o seu ser, e elas mudam.
A mudança é um sub-produto, uma conseqüência.
Ame-se. Esse deveria ser o mandamento fundamental.
Ame-se. Tudo o mais se seguirá, mas este é o alicerce.

OSHO