terça-feira, 12 de junho de 2012

Feliz Dia Dos Namorados!




Em ritmo de "Dia dos Namorados", namorando ou não, o amor precisa ser celebrado.


Não que relacionamentos sejam como receitas de bolo, tudo certinho, onde se colocam os ingredientes e as medidas certas e no tempo exato as coisas acontecem. O amor é construído com paciência, tolerância, atitude. Requer tempo, trabalho, esforço. Não é fácil. Mas quem disse que precisa ser fácil pra ser tão bom?


Mas se me pedissem pra escrever uma receita, eu diria que três "ingredientes" não podem faltar: a sinceridade, a reciprocidade e a "loucura".


Sem sinceridade, não existe amor. Não é nada fácil ser sincero. A sinceridade expõe as pessoas. E no mundo maluco que vivemos, isto nos transforma mais vulneráveis. É necessário correr o risco. Sim, com os devidos cuidados. Mas não se pode viver numa redoma, blindado para sempre. Ser sincero requer coragem. Requer atitude. É um risco, uma aposta alta, sem dúvida. Mas não pode faltar. Sem ela, o encanto ficará ausente.


Sem reciprocidade não existe amor. Não se trata de uma "exigência", uma "obrigatoriedade", como se fosse uma condição do tipo "Se você não fizer isto eu não gosto mais de você!". Isto seria infantil demais para quem quer amar e ser amado. Reciprocidade é amar sem exigir algo em troca. Parece incoerente, mas não é. Você vai ver o porquê logo mais. O amor puro, liberta. O amor é libertário. Não se trata de posse. Quem realmente ama, faz de coração. Mas para amar, é necessário ser amado. Um alimente-se do outro, como o fogo e o ar. É uma química simples, a da simbiose. Um precisa do outro para seguir vivo. Logo, não é incoerente. Você faz de coração. E se a outra pessoa te ama, ela retribuirá, de outra forma, num outro dia. Reciprocidade é isto. É uma questão de respeito e de bem querer.


Sem "loucura" não existe amor. Os "julgamentos" complicam os relacionamentos. Vêm das bagagens emocionais, familiares, pessoas, culturais. O que "achamos certo". Se o cara quer ter o cabelo diferente, deixe-o ter; se ela quer comprar mais um sapato de salto alto para a enorme coleção que ela já tem, permita-se aceitar que ela quer. É assim, com pequenas doses de felicidades dos outros que a gente aprende a respeitar a relação. E a alimentá-la. Ela não vive por si só, é como um ser vivo, precisa de ar, comida, sono, água. Cada um tem sua "loucura". Fazer julgamentos das "loucuras" alheias é danoso ao relacionamento. É uma erva daninha, que vai crescendo lentamente, mas com raízes profundas. Raízes que machucarão o outro, cedo ou tarde. Pode parecer estranho a "loucura" alheia, mas ela tem um motivo. Geralmente, um motivo que vem de antes do casal se conhecer. É uma memória de tempos. Não se muda se não quiser se mudar. E se o (a) dono (a) não quer abrir mão da sua "loucura", que mal tem em respeitar isto? Deixe o cabelo dele estranho. E compre xampu para ele. Mostre seu carinho. E você, presenteia de forma inesperado, não numa data tradicional para presentes. Converse com a mãe dela e pegue umas dicas sobre aquele sapato que ela "namora" há algum tempo. Compre-o. E presenteie-a.




(texto de um amigo)

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